19 de julho de 2016
Métodos clínicos em geral são temporários; única alternativa definitiva é a cirurgia.
Em todo o mundo já foram testados vários tratamentos clínicos para a hiperidrose, mas a grande maioria é paliativo e de efeito temporário.
Atualmente, alguns estudos com medicamentos à base de “anticolinérgicos” têm mostrado bons resultados. Grande parte dos pacientes respondeu positivamente e o remédio tem agido de maneira efetiva no controle e no tratamento dos sintomas da hiperidrose primária.
Inicialmente, a medicação deve ser administrada em doses pequenas e, de acordo com a resposta, aumenta-se a dose gradativamente.
Por enquanto, o procedimento cirúrgico é o único em vigor que é comprovadamente definitivo. Chamada de simpatectomia torácica endoscópica bilateral, a cirurgia consiste na retirada dos nervos que regulam a sudorese/rubor das mãos, das axilas e do rosto.
Não se recomenda o tratamento cirúrgico para pacientes com sudorese excessivo generalizada e para aqueles que estejam 15% ou mais acima do seu peso ideal, devido à dificuldade e/ou impossibilidade de identificação da cadeia simpática na operação e risco de resultados com maior índice de complicações nesse grupo de pacientes.
Após emagrecimento adequado, a cirurgia poderá ser novamente cogitada.
Tratamentos não-cirúrgicos
Tratamentos dermatológicos: aplicação de soluções ou cremes adstringentes;
Iontoforese: banhos elétricos com água salgada na área afetada, o que pode reduzir o suor em áreas específicas, mas apenas por um período de 6 horas a uma semana;
Botox: a injeção de toxina botulínica sob a pele pode funcionar por 4 a 6 meses, mas são necessárias cerca de 50 aplicações (injeções) em cada mão e, além disso, o produto é bastante caro;
Tratamento psicológico;
Uso de sedativos ou de drogas antidepressivas. Ambos podem diminuir o volume das secreções e o rubor facial, mas agem muito pouco na hiperidrose. Esse fato, acrescido de efeitos colaterais ligados ao uso continuado desses medicamentos, torna-os pouco úteis no tratamento.